Arquiteta de Niterói tem trabalho apresentado sobre ambientes de saúde voltados para a comunidade transgênero

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A X edição do Congresso Brasileiro para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar, evento que aconteceu na semana passada, na Barra da Tijuca, teve representante de Niterói. 

Um dos eventos mais importantes no setor de infraestrutura hospitalar no Brasil, promovido pela Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar, teve como objetivo compartilhar conhecimento, conectar profissionais e incentivar soluções inovadoras para o futuro dos edifícios hospitalares no país. “Foram apresentados artigos científicos e debatidos temas importantes para que a comunidade de arquitetos, engenheiros e gestores da saúde reflitam e tenham contato com informações relevantes sobre espaços de cura”, explicou a arquiteta Elisa Bittar, que assina projetos na área da saúde em várias instituições, como o Inca e a rede de laboratórios que leva seu sobrenome.

A niteroiense teve seu trabalho apresentado dentro do tema “Conexão Saúde – Sociedade”, “Transcendendo a Saúde: programa para espaço de atendimento à saúde voltado para população transgênero. Inclusão através do cuidado com a saúde integral”. Este trabalho ganhou destaque ao ser desenvolvido em sua pós graduação em Arquitetura Hospitalar do Centro de Ensino e Pesquisa Einstein, junto com os arquitetos Epitácio Pandia e Larissa Dias.

“Os estabelecimentos de saúde tradicionais muitas vezes não atendem adequadamente às necessidades da comunidade transgênero, podendo ser, muitas vezes, ambientes hostis e pouco acolhedores. Este estudo destaca as necessidades diversas que devem ser levadas em conta em um ambiente que visa atender a saúde de forma integral  (física, social e mental). Importante destacar, que um planejamento de arquitetura para a área da Saúde precisa integrar espaços físicos com a experiência do usuário. A arquitetura acolhedora e inclusiva, juntamente com equipe de profissionais preparados para lidar com as especificidades dos  pacientes,  são essenciais para promover o tratamento e acompanhamento mais justo e de qualidade ao longo das jornadas”, finalizou a arquiteta.

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