Dezembro Laranja: Com a pandemia de Covid-19, cerca de 17 mil novos casos de câncer de pele deixaram de ser diagnosticados, somente em 2020

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Dezembro Laranja: Com a pandemia de Covid-19, cerca de 17 mil novos casos de câncer de pele deixaram de ser diagnosticados, somente em 2020

                               IMAGEM: REPRODUÇÃO

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, de janeiro a junho deste ano houve uma retomada gradual do volume de atendimentos, mas os números ainda são inferiores aos registrados na etapa pré-pandemia.

A pandemia de Covid-19 tem causado uma diminuição no número de diagnósticos de novos casos de câncer de pele. O que pode parecer uma boa notícia, mas para os especialistas, a redução pode estar relacionada a ausência das pessoas na investigação de possíveis casos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a situação afetou sobretudo quem tem mais de 60 anos. O total de internações em decorrência da doença também caiu 26%, segundo informações do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com os especialistas, em 2020, ano em que a pandemia teve um de seus momentos mais difíceis, foram realizados 17.227 diagnósticos a menos dessa doença do que em 2019, o  que representa uma queda de 24,7% em relação ao ano anterior.

Em linhas gerais, isso significa que milhares de casos de câncer de pele potencialmente devem iniciar seus tratamentos com atraso ou ainda nem foram descobertos pelos médicos, o que tem impacto direto nas chances de recuperação e cura dos pacientes.

Dezembro Laranja

Buscando evitar a falta de conhecimento  sobre os perigos do câncer de pele, a campanha Dezembro Laranja tem como objetivo conscientizar a população sobre os riscos, além de estimular a incorporação dos hábitos de fotoproteção ao cotidiano das pessoas.

“A intenção do Dezembro Laranja é levar conhecimento em relação ao câncer de pele para que tenhamos o maior número de diagnósticos precoces possíveis, porque é um tipo de câncer onde, na imensa maioria das vezes, é curativo. Por isso, é importante conscientizar a população do que é a doença e como pode ser tratada”, explica o Dr. Guilherme Holanda, dermatologista do Centro de Oncologia e Hematologia (Oncovie).

Sinais de suspeita de câncer de pele

  • Feridas que não cicatrizam.

  • Manchas que coçam, sangram ou descamam.

  • Sinais de nascença ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor.

  • Surgimento de manchas, pintas ou sinais.

O câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos. O tipo mais comum, o câncer da pele não melanoma, tem letalidade baixa, porém seus números são muito altos. Os tipos mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares, responsáveis por 177 mil novos casos da doença por ano. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele e registra 8,4 mil casos anualmente.

Tratamento

Além das modalidades cirúrgicas, a radioterapia, a quimioterapia, a imunoterapia e as medicações orais e tópicas são outras opções de tratamentos para os carcinomas. Somente um médico especializado em câncer da pele pode avaliar e prescrever o tipo mais adequado de terapia.

Medidas de proteção:

  • Usar chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares.

  • Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 08 e 16 horas.

  • Usar filtros solares diariamente, com proteção UVA e UVB e que tenham um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo.

  • Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas.

  • Consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.

“O principal é evitar a exposição solar indevida, que é no horário entre 8h e 16h. Além do uso do filtro solar é importante usar roupas e acessórios que tenham proteção UV, mas isso não substitui o uso do filtro. O ideal é que, caso o indivíduo tenha uma exposição solar que use, de preferência, as duas combinações”, orienta Dr. Guilherme Holanda.

Sobre a Oncovie

O Centro de Oncologia e Hematologia congrega em um mesmo endereço todos os elos para a cadeia de cuidados: prevenção, diagnóstico e tratamento, bem como um amplo leque de serviços que auxiliam no enfrentamento da doença, contribuindo para minimizar seus impactos e otimizar a qualidade de vida. É composta por uma equipe de multiprofissionais, com o objetivo de oferecer um atendimento humanizado, ético e baseado nos mais novos protocolos obedecendo ao conceito de sustentabilidade. A Oncovie busca constantemente a excelência na atenção aos seus clientes, e para isso entende que as parcerias são imprescindíveis. Tem como missão oferecer atendimento de excelência aos clientes proporcionando ao paciente oncohematológico e reumatológico um tratamento de caráter multidisciplinar, com detecção precoce, acurácia no diagnóstico e posterior tratamento individualizado ambulatorial.

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