Envelhecimento da população pode ser responsável pelo aumento das cirurgias de catarata no Brasil

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Envelhecimento da população pode ser responsável pelo aumento das cirurgias de catarata no Brasil

Envelhecimento da população pode ser responsável pelo aumento das cirurgias de catarata no Brasil
Em 10 anos, número de procedimentos cirúrgicos  para tratar doença dobrou
Uma pesquisa divulgada pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), no dia 8 de outubro, deixou muita gente espantada. O levantamento mostra que o número de cirurgias de catarata feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) dobrou na última década no Brasil, passando de 302 mil (2009) para quase 601 mil (2019). A catarata é uma doença que afeta o cristalino (a lente) do olho, deixando a visão deficiente, meio opaca, e podendo até  ocasionar a cegueira.

  FOTO: DIVULGAÇÃO

“A doença costuma aparecer a partir dos 60 anos e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é responsável por 48% dos casos de cegueira no mundo, acometendo principalmente a população idosa. Com base nisso, podemos explicar esse aumento de procedimentos pelo envelhecimento da população e também pelo aumento da expectativa de vida no Brasil”, pontua o médico oftalmologista da Clínica de Olhos Massilon Vasconcelos, David Almeida.
O oftalmologista explica que o procedimento, embora de alta complexidade, é bastante seguro. “A cirurgia de catarata foi uma das técnicas cirúrgicas que mais evoluíram nas últimas décadas. Trata-se de um método microscópico de alta complexidade e muito seguro, mas que, como qualquer procedimento invasivo, não é isento de riscos”, afirma David, que destaca a importância de que os pacientes sigam as orientações pré e pós-operatórias do médico para evitar o surgimento de complicações.
No país, Santa Catarina foi o estado em que o número de cirurgias de catarata mais aumentou nesse período: 430%. Em seguida, aparecem os estados do Rio de Janeiro, com elevação de 324%, e da Bahia, com 249%. Já o Ceará, integra o núcleo de estados que registraram queda no número de procedimentos  junto Alagoas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso e Roraima.

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A cidade de Fortaleza tem, nas eleições deste ano, 1.360 candidatos disputando as 43 cadeiras da Câmara Municipal. Desses, apenas Rodrigo Nóbrega e mais nove não estão utilizando verbas do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o famoso Fundo Eleitoral. Não por acaso, todos fazem parte do Partido Novo, sigla que não utiliza dinheiro público para financiar suas campanhas. Disputando um cargo eletivo pela segunda vez (a primeira foi em 2018, quando tentou uma vaga de Deputado Federal no Congresso Nacional), Rodrigo já está acostumado a fazer campanha sem recursos públicos. Conhecido em Fortaleza por sua atuação na defesa dos direitos dos motoristas, o advogado especialista em trânsito acredita que, para fazer diferente na Câmara Municipal de Fortaleza, é preciso começar pela entrada. “Hoje em dia tem muita gente falando em nova e velha política. Candidatos se dizendo novidade, mas usando as artimanhas antigas para chegarem ao cargo. Eu acho que, para fazer diferente mesmo, precisamos começar nos desprendendo das fórmulas da velha política. Por isso, nem eu, nem qualquer outro candidato do Partido Novo, utilizamos recursos públicos em nossas campanhas”, pontua. Para Rodrigo, num país como o Brasil, com tantos problemas sociais, econômicos e estruturais, não é aceitável que os cofres públicos arquem com a campanhas políticas milionárias. Neste ano, quando o país sofre com a pandemia da covid-19 e a crise econômica, R$ 2.034.954.823,96 do orçamento da União foram dedicados a financiar campanhas de candidatos a prefeito e vereador dos 33 partidos, com exceção do Partido Novo e o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), que comunicaram à Justiça Eleitoral a decisão de abrir mão dos recursos. Crowdfunding Com o objetivo viabilizar financeiramente a campanha, Rodrigo Nóbrega pretende arrecadar R$ 30.111,00 com sua vaquinha virtual, como é popularmente conhecido o financiamento coletivo. Em 2018, ele chegou perto desse valor, arrecadando cerca de R$ 27 mil. As doações, que variam entre R$ 10 e R$ 1.064, podem ser feitas através do site www.apoia.org/rnobrega. Todos os valores arrecadados são transferidos para a conta da campanha, que centraliza os recursos do candidato.
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