Composto com quase 700 fotos de Bob Wolfenson, que fotografou a Avenida Paulista e o Trianon especialmente para o projeto, o clipe estará no YouTube a partir de 19 de agosto
São Paulo, agosto de 2022 – O Estúdio Bijari, em parceria com o músico José Miguel Wisnik, Carlos Rennó e Bob Wolfenson, lançam no próximo dia 19 de agosto o clipe, “O Jequitibá”, faixa do álbum de inéditas do cantor, “Vão”. O vídeo dirigido pelos artistas cria uma relação visual com a ideia presente na canção, que fala de um Jequitibá secular atravessando as constantes transformações acontecidas em São Paulo ao longo do tempo.
“O Jequitibá é um índice oposto a essas sobreposições, uma existência que consegue atravessar tudo isso sem sair dali”, explica Geandre Tomazoni, sócio e artista do Estúdio Bijari.
O videoclipe também é inspirado nas fotos e na arte visual do projeto gráfico do álbum “Vão”, que ficaram a cargo de Elaine Ramos com fotos do Bob Wolfenson. Composto com quase 700 imagens do vão do Masp e do Parque Trianon fotografadas por Wolfenson, o Estúdio Bijari fez quadro a quadro como uma animação, trazendo um índice de movimento para o registro fotográfico, que é uma metáfora da memória em curso.
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“Junto dessas fotos do Wolfenson, trouxemos referências ao disco “Vão”, com o projeto visual desenhado por Elaine Ramos. Incorporamos os seus vazios gráficos que criam cortes e respiros nas imagens e também acentuam notas e tônicas da canção. Um exercício que busca a síntese e sutilezas evocadas na música”, aponta Tomazoni.
O clipe estará disponível no canal do YouTube do cantor (site ou plataforma) a partir de 19 de agosto. A produção é da Circus Produções e edição de Guilherme Peres.
Sobre o Bijari
Núcleo de criação em artes visuais e multimídia, o Bijari existe desde 1997 e possui um trabalho de pesquisa calcado na convergência entre arte, design e tecnologia, e tem como objeto de interesse as narrativas, poéticas e conflitos que moldam e dão vida à paisagem urbana. Mais informações em Link
Sobre José Miguel Wisnik
José Miguel Wisnik é músico, ensaísta e professor sênior de literatura brasileira pela Universidade de São Paulo. Como intérprete de suas canções, lançou um primeiro CD que leva seu nome como título (1993), depois São Paulo Rio (2000), Pérolas aos poucos (2003), Indivisível (2011) e Ná e Zé (2015, com a cantora Ná Ozzetti). Fez música para dança, cinema e teatro. Entre as suas principais publicações estão O som e o sentido (1989), Veneno remédio — o futebol e o Brasil (2008) e Maquinação do mundo — Drummond e a mineração (2018). Recebeu o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro (1978), o Troféu Noel Rosa como compositor-revelação (1989), o prêmio do Festival de Gramado (1989), o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (1991, 1993 e 1995), o prêmio do Festival de Cinema do Ceará (2001), o Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional (2019). Atuou como conferencista convidado em diversas Universidades do Brasil, da Europa e dos Estados Unidos, como professor visitante na Universidade da Califórnia, em Berkeley (2006) e na Universidade de Chicago (2012).