Namorar faz bem para saúde do coração

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“Sentir-se apaixonado faz bem à saúde, previne doenças e auxilia na recuperação de outras. Quando estamos felizes e realizados no amor, esse sentimento turbina nosso sistema imunológico, que é responsável por nos proteger contra as doenças”, conta a cardiologista e clínica médica, Dra. Thais Moreno.
A Universidade de Harvard fez um estudo, que durou quase 80 anos, que revelou que o segredo da felicidade está em ter bons relacionamentos. Esse estudo também demonstrou que as pessoas felizes vivem mais e adoecem menos.
Existem razões fisiológicas para o amor fazer tão bem à saúde. Quando estamos perto de quem amamos, nosso corpo libera Ocitocina. Esse hormônio causa queda do cortisol, provocando uma sensação de bem estar, felicidade e segurança.
A cardiologista ainda complementa que quando estamos apaixonados, temos a tendência de ver o mundo de forma mais positiva, isso ajuda a controlar a ansiedade, consequentemente controla melhor a freqüência cardíaca, pressão arterial e o sono. “Quem nunca sentiu o mundo parar em um abraço?! Um abraço longo, típico dos namorados, também ajuda a controlar a pressão arterial. Um beijo combate o estresse e pode até prevenir alergias. Um estudo demonstrou que casais que se beijaram por cerca de 30 minutos apresentaram menos IgE específica, associada a sintomas alérgicos (coriza,espirro), conta.
Namorar ainda ajuda a emagrecer. Cerca de 25 minutos de relação sexual equivale a 100 calorias (10 minutos minutos de box). Independente da queima calórica, a prática sexual regular traz uma série de benefícios, como redução dos riscos de doenças cardíacas, taxas reduzidas de câncer, alivia o estresse, melhora a qualidade do sono, melhora o sistema imunológico e ainda colabora no combate a infecções.
A médica enfatiza que estar apaixonado é uma das melhores receitas para proteger o coração. Portanto, nesse dia dos namorados aproveite do lado de quem ama e se beneficie de todos esses benefícios na sua saúde.
Sobre Thais Moreno
Residência em Clínica Médica pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e Cardiologia pelo Instituto Dante Pazzanese de São Paulo. Especialista em Melhoria Contínua pelo Institute for Healthcare Improvement. Fala sobre cardiologia com foco em prevenção cardiovascular, hipertensão, insuficiência cardíaca, problemas cardíacos na mulher pós-menopausa e no homem com andropausa.

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